Vôlei Renata confirma Alê como novo líbero – Web Vôlei

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O Vôlei Renata está de líbero novo para a temporada 2021/2022. Alexandre Elias, o Alê, destaque da última Superliga Masculina e recém-convocado para a Seleção Brasileira, é o segundo reforço do projeto, que contratou o oposto Evandro e renovou com os levantadores Cristiano e González, o ponteiro Temponi e o central Barreto (confira outras notícias do mercado de transferências do vôlei).

Com 23 anos, Alexandre começou a carreira como ponteiro em clubes do Rio de Janeiro, seu estado natal. Depois de atuar por quatro temporadas no extinto Sesc-RJ, o líbero teve sua primeira experiência como titular atuando pelo Vedacit Guarulhos, na última temporada. Ele terminou como um dos principais jogadores do torneio em sua posição e fechou a Superliga como segundo melhor passador, com 75% de eficiência no fundamento.

– Chego ao Vôlei Renata com a maior motivação possível. Com o elenco que vamos ter e com as pessoas que gerem o projeto, tenho certeza que brigaremos pelo título em todos os campeonatos que disputarmos. Fico feliz em ter feito uma Superliga regular. Evolui bastante nos treinamentos e ganhei confiança dentro dos jogos. Para minha primeira temporada jogando efetivamente, o saldo foi positivo – comenta o novo líbero campineiro, que será o substituto de Bruno Bello em Campinas.

– O Alexandre é um garoto que tem evoluído nos últimos anos e vai seguir crescendo com a gente. Ele fez uma excelente Superliga, mostrou personalidade e talento, características importantes para um líbero. Tenho certeza que ele vai acrescentar muito ao nosso time, não só na quadra, mas também no dia-dia, porque temos ótimas referências dele -analisa André Heller, coordenador técnico do Vôlei Renata.

As boas atuações na Superliga renderam um convite para Alexandre treinar com a Seleção Brasileira, em Saquarema. Foi a primeira vez que o líbero foi chamado para treinar com o elenco adulto. Pelas categorias de base, ele tem passagem de destaques pelos times infanto e juvenil do Brasil, sendo eleito o melhor de sua posição no Sul-Americano sub-21, de 2016, e no Mundial sub-19, de 2015.

0 Disputei campeonatos com as seleções de base, sul-americanos e mundiais, então ter essa primeira oportunidade na seleção principal foi um momento muito especial, pois passa um filme na cabeça. Vou continuar trabalhando para voltar a ser convocado e vestir a amarelinha novamente – acrescenta o jogador.

Alexandre chega ao Vôlei Renata motivado e animado para conhecer a torcida campineira.

– O Vôlei Renata é um projeto bastante consolidado que a cada ano vem evoluindo tanto dentro quanto fora das quadras, com uma torcida bastante apaixonada, apoiando e empurrando o time a cada jogo. Se tudo der certo ao longo dos próximos meses, espero ver em breve essa torcida nas arquibancadas – encerra o líbero.

Vôlei Renata prepara o anúncio de Lucão – Web Vôlei

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O Vôlei Renata preparou uma série de ações nas redes sociais para anunciar seu principal reforço para a temporada 2020/2021: o campeão olímpico Lucão.

No vídeo publicado nesta segunda-feira, André Heller, coordenador técnico do projeto, aparece preparando, no Ginásio do Taquaral, em Campinas, o envio para Saquarema de um kit com produtos feitos pela patrocinadora e uma camisa 16, número que já virou marca registrada do meio de rede.

Lucão retornou aos treinamentos no Centro de Desenvolvimento da CBV, no litoral carioca, com os demais companheiros, ontem, após folga recebida no fim de semana. Hoje, durante o dia, o Vôlei Renata deverá divulgar a sequência do vídeo, com o kit sendo recebido pelo novo reforço campineiro.

Aos 35 anos, o jogador de 2,09m jogou as últimas três temporadas por Taubaté, encerrando a trajetória com a conquista do título da Superliga, a sexta da carreira.

Lucão ainda tem passagens por Sesi, RJX, Vôlei Futuro, Cimed e Ulbra. No exterior, teve uma passagem pelo Modena.

No processo de reformulação do Vôlei Renata para 2021/2022, Lucão chega para dividir a posição com Barreto, ocupando o lugar de Michel, que se transferiu para o vôlei francês.

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O ge propôs um desafio nada fácil: escolher o melhor atleta masculino de vôlei de todos os tempos. Foram dezenas de milhares de votos, e o público elegeu Giba como o grande nome do esporte nacional. O ex-ponteiro foi escolhido por 48% do público.

1 de 4 Giba nos Jogos de Londres 2012: sua última grande competição pela seleção — Foto: Getty Images Giba nos Jogos de Londres 2012: sua última grande competição pela seleção — Foto: Getty Images

Giba foi um dos expoentes da geração dos anos 2000, que ganhou praticamente tudo que disputou e que manteve uma hegemonia por mais de uma década. Pela seleção, Giba foi campeão olímpico em 2004 e prata em 2008 e 2012. Foi tricampeão mundial (2002, 2006, 2010) e venceu oito Ligas Mundiais, além de três vices e dois terceiros do torneio. Venceu ainda a Copa do Mundo por duas vezes (2003 e 2007) e foi duas vezes bronze. Ganhou ainda oito sul-americanos e um Pan-Americano (2007). Uma lista bem extensa de conquistas justifica a escolha, não é?

Mas Giba não jogou sozinho e outros nomes dessa mesma geração também foram muito bem votados. O grande rival de Giba na briga pelo posto de maior jogador de vôlei do Brasil foi Serginho. O ex-líbero teve 28% dos votos. Serginho e Giba foram contemporâneos e têm currículos muito similares. A grande diferença é que Serginho não ganhou o Mundial de 2010 por estar lesionado, mas tem mais um ouro olímpico no currículo, em 2016, no Rio.

2 de 4 Serginho encerrou sua carreira na seleção com o ouro na Rio 2016 — Foto: Reuters/Dominic Ebenbichle Serginho encerrou sua carreira na seleção com o ouro na Rio 2016 — Foto: Reuters/Dominic Ebenbichle

Um pouco mais distante de Giba e Serginho, um pelotão de grandes jogadores brigaram pela medalha de bronze. Nalbert e Ricardinho também fizeram parte por um longo tempo da geração “imbatível” junto com os dois primeiros. Os dois tiveram 4% dos votos. Logo atrás, Maurício, levantador bicampeão olímpico em duas gerações diferentes (92 e 2004) e Renan Dal Zotto, hoje técnico da seleção masculina, mas que como jogador era um dos destaques da geração que ganhou a medalha de prata em 84. Ambos tiveram 3%.

Dá para ver pelos números do jogo como o Brasil tem inúmeros ídolos. Dos 32 que foram colocados na disputa, 20 tiveram pelo menos 1% de votos como melhor da história. Pode parecer um percentual pequeno, mas em um cenário com tantos palpites, isso representa muita gente que considera esses jogadores como os melhores de sempre.

3 de 4 Seleção campeão de Atenas: geração multicampeã teve vários jogadores indicados como melhores do mundo — Foto: Getty Images Seleção campeão de Atenas: geração multicampeã teve vários jogadores indicados como melhores do mundo — Foto: Getty Images

Curiosidades nas disputas

Alguns números chamaram a atenção na disputa. O duelo mais equilibrado da primeira fase foi entre Renan e André Nascimento. O oposto canhoto, campeão olímpico e mundial, ganhou essa disputa por 51% a 49%. Porém, mesmo não tendo a preferência entre a maioria nesse duelo direto, Renan ganhou mais nas fases seguintes, inclusive, tendo 3% do público o elegendo como o melhor da história. André teve votos como melhor, mas não chegou a somar 1%. E o que podemos concluir? Simples: a maioria pode até achar que André é melhor do que Renan, mas quem acha Renan melhor é mais fã do atual técnico da seleção. Entendeu?

William, o levantador da geração de prata, parece ter levado azar no chaveamento. Ele só teve 16% dos votos no duelo contra Maurício, mas mesmo assim teve 1% de votos de melhor da história. Não tivesse um adversário tão forte logo de cara, talvez tivesse ido um pouco melhor.

4 de 4 Renan na olimpíada de 84. Medalha tem mais de 30 anos, mas memória do time parece ainda ser grande — Foto: Divulgação / Hall of Fame Renan na olimpíada de 84. Medalha tem mais de 30 anos, mas memória do time parece ainda ser grande — Foto: Divulgação / Hall of Fame

Nos duelos de gerações, algumas curiosidades. Giovane, bicampeão olímpico em 92 e 2004, teve o dobro de votos de Murilo, campeão e melhor jogador do Mundial de 2010, e prata nas Olimpíadas de 2008 e 2012. Lucarelli, ouro olímpico em 2016, venceu mais apertado Montanaro, prata em 84 (58% x 42%). Nalbert, campeão olímpico em 2004, ganhou de Tande, campeão olímpico de 92, por 62% a 38%.