Aos 60, técnico de raio-X de hospital morre horas depois de tomar vacina

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Tim Zook estava muito feliz quando compartilhou sua primeira dose da vacina (Foto: Reprodução/Facebook)

Tim Zook, de 60 anos, que trabalhava como técnico de raio-X de um hospital de Santa Ana, na Califórnia, nos Estados Unidos, comemorou em uma rede social por ter recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e, duas horas e meia depois, teve uma dor de estômago e uma sentiu uma grave dificuldade para respirar. Ele foi internado, passou por todos os procedimentos, mas morreu no dia 8 de janeiro.

A mulher do técnico, Rochelle Zook, fez um relato na internet sobre o que aconteceu e disse que tem medo que a primeira dose do imunizante da Pfizer possa ter causado uma reação inesperada e rara em seu marido. De todo modo, ela salientou sobre a importância da vacinação e disse que Tim também recomendaria a todos que a tomassem.

“Não estamos culpando nenhuma empresa farmacêutica. Meu marido amava o que fazia. Ele trabalhou em hospitais por 36 anos e meio. Ele acreditava em vacinas. Tenho certeza de que tomaria a vacina novamente e gostaria que todos fizessem o mesmo, mas quando alguém apresenta os sintomas duas horas e meia após a vacina, isso é uma reação. O que mais poderia ter acontecido? Gostaríamos que o público soubesse o que aconteceu com Tim, para que ele não morresse em vão. As reações graves são raras. Na realidade, Covid é uma força muito mais mortal do que as reações da própria vacina potencial”, alertou.

Quando o técnico de raio-X recebeu cartão após ter recebido a primeira dose, ele logo compartilhou a imagem dizendo “nunca fiquei tão animado para tirar uma foto antes. Agora estou totalmente vacinado após receber minha segunda dose de Pfizer”. No post, ele também mostrou seu braço com um pequeno curativo, mas começou a sentir alguns sintomas muito diferentes ainda dentro do hospital e foi encaminhado para a sala de emergência do South Coast Global Medical Center, avisou à mulher e disse que ela não deveria se preocupar.

“A mensagem é, fique seguro, tome a vacina - mas as autoridades precisam fazer mais pesquisas. Precisamos saber a causa. As vacinas precisam ser o mais seguras possível. Cada vida é importante”, declarou ela.

Após a reação inesperada, os médicos suspeitaram – de acordo com o jornal Metro.co.uk – que Tim estava infectado com a Covid, mas os exames deram negativo e ele passou a receber ajuda de um respirador mecânico por cerca de 36 horas até ser transferido para o Centro Médico Irvine, da Universidade da Califórnia, para tratamento especializado.

“Na sexta-feira recebi uma ligação dizendo ‘os rins dele estão falhando e ele precisa estar em diálise. Se isso não for feito, ele pode morrer. Também há uma chance de ele ter um ataque cardíaco ou derrame na diálise porque sua pressão arterial está muito baixa”, contou Rochelle.

Tim morreu algumas horas depois e a viúva relatou que ele tinha pressão alta, controlada por medicamentos, e estava ligeiramente acima do peso, mas não tinha problemas com doenças e se recuparava rapidamente quando estava resfriado ou gripado. A causa da morte ainda está sendo investigada e o resultado do relatório de toxicologia deve levar alguns meses.

Mortos por Covid-19 na península de Setúbal cremados no Ribatejo devido a falta de disponibilidade

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Alemanha fecha as portas a Portugal

Viajantes de Portugal, Reino Unido, África do Sul e Brasil vão ser impedidos de entrar na Alemanha, confirmou esta quinta-feira o ministro do Interior do Governo de Berlim, Horst Seehofer. A lista de quatro países pode vir a ser alargada nas próximas semanas.

Doença de notificação obrigatória no país

A Covid-19 passou a integrar a lista de doenças de notificação obrigatória em Portugal, segundo despacho publicado esta quinta-feira em ‘Diário da República’. Ao todo, fazem parte desta lista 65 doenças.

Universidade de Aveiro cria teste de saliva

A Universidade de Aveiro, em colaboração com vários hospitais, está a desenvolver um teste de saliva ultrassensível para o novo coronavírus, para substituir a zaragatoa na colheita de amostras.

Pescador português morre em França

Um pescador português, de 48 anos, morreu em La Rochelle. Sofreu uma paragem cardíaca na sequência de complicações devido à Covid-19. Trabalhava no ‘Ronsard’ e esteve 3 semanas no mar.

ASAE apreende máscaras

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) detetou em Sines, e recusou a respetiva importação, de quase dois milhões de máscaras de proteção individual que não cumpriam os requisitos europeus de segurança. No total, foram detetadas 1 920 000 máscaras de proteção individual, produzidas na China, destinadas a ser introduzidas em Portugal, apesar de não cumprirem os requisitos das normas europeias em vigor.

O elevado número de mortos em Portugal nas últimas semanas, devido ao aumento de óbitos por Covid-19, está a obrigar a mudar os locais dos funerais. Vários cadáveres da península de Setúbal estão a ser levados para crematórios do Ribatejo (Santarém, Almeirim e Entroncamento), mais recentes e com mais disponibilidade do que os espaços na região setubalense. “Atualmente já há 8 dias de espera para a cremação e se o número de mortos não achatar nos próximos dias, a demora vai aumentar”, alerta Carlos Almeida, presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas. Ao CM, o responsável pela associação que congrega 1300 funerárias de todo o País, dá o exemplo do que acontece na cidade de Lisboa, onde até há duas semanas o tempo médio de espera era de 72 horas e agora está em seis dias. Outro exemplo é o da Amadora, onde a prioridade para os enterros ou cremações são os mortos em lares ou em casa. “Quem morre no hospital tem de ficar à espera e nem os maiores hospitais têm essa capacidade em câmaras de frio para preservar os cadáveres”, frisa.Quem acaba por sofrer são as famílias e Carlos Almeida deixa um alerta: “É preciso que as pessoas percebam que é necessário simplificar as cerimónias. Um funeral é um puzzle o cemitério é a peça mais difícil do puzzle.”

EUA impõem uso obrigatório de máscara nos transportes públicos

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Os utentes dos transportes públicos dos Estados Unidos da América terão obrigatoriamente de usar máscara de proteção face ao agravamento da pandemia de covid-19 no país, anunciou hoje o Centro de Controlo de Doenças (CDC).

A ordem federal entra em vigor a partir de terça-feira e tem de ser cumprida ao embarcar, desembarcar e durante a duração das viagens em aviões, autocarros, comboios, metro, barcos e veículos de transporte individual e remunerado de passageiros.

“Dada a interligação da maioria dos sistemas de transporte na nossa nação e com o mundo, quando pessoas infetadas viajam em veículos públicos sem usar máscara e com outras que não o fazem, o risco de transmissão interestadual e internacional pode crescer rapidamente”, afirmou o diretor do CDC, Rochelle P. Walensky.

Até agora, as companhias aéreas exigiam máscaras aos passageiros por sua própria iniciativa, e vários estados tinham tomado iniciativas similares, mas não existia uma determinação federal que decretasse a sua aplicação em todo o território americano.

A partir de 26 de janeiro, os EUA passaram a exigir a todos os viajantes internacionais que chegam por via aérea a realização de um teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 com resultado negativo até 72 horas antes da viagem.

Desde a sua tomada de posse como Presidente dos Estados Unidos, no dia 20 de Janeiro, Joe Biden avançou com o reforço das medidas de controlo da saúde pública para conter a propagação da pandemia. Os Estados Unidos são o país do mundo mais afetado pela covid-19, com mais de 26,5 milhões de casos e cerca de 438 mil óbitos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.206.873 mortos resultantes de mais de 102 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.