Embaixador do Japão no Brasil fala sobre a Olimpíada de Tóquio

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A Olimpíada de Tóquio começa oficialmente amanhã (23). Sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio, o Revista Brasil entrevistou Akira Yamada, embaixador do Japão no Brasil.

Segundo ele, o Japão tem tomado todas as medidas sanitárias para evitar a contaminação pelo vírus da covid-19.

O Comitê organizador do Japão preparou um livro com regras para garantir uma competição segurança de todos os participantes, baseados em conhecimento científico.

O embaixador do Japão comenta que alguns atletas já foram dignosticados com a covid-19 e os protocolos já foram tomados. Também lamenta a falta de público na Olimpíada por conta da pandemia da covid-19.

Os atletas irão nos emocionar com a melhor performace de suas habilidades, acredita.

Ouça a entrevista no player acima

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Sampaio da Nóvoa exonerado de embaixador na UNESCO por limite de idade

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Ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 2016, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exonerou esta quinta-feira António Sampaio da Nóvoa do cargo de embaixador de Portugal na Organização para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) por limite de idade.

Segundo decreto publicado em Diário da República, o Presidente exonera, sob proposta do Governo, Sampaio da Nóvoa do cargo de representante permanente junto da UNESCO, em razão do limite de idade.

Como embaixador de Portugal na UNESCO, Sampaio da Nóvoa esteve envolvido na proclamação do dia 5 de Maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa.

Foi também durante o seu mandato que o Palácio de Mafra e o Santuário do Bom Jesus de Braga foram classificados como Património Cultural Mundial da UNESCO, e que o Carnaval de Podence foi incluído na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.

A nomeação de Sampaio da Nóvoa para chefiar a missão permanente de Portugal junto da UNESCO foi aprovada pelo Governo em Fevereiro de 2018, tendo sido então contestada pela Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses, que manifestaram “completa surpresa e estranheza” perante esta escolha.

Na altura, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, sublinhou que a escolha de Sampaio da Nóvoa se deveu, entre outras razões, ao facto de o ex-reitor da Universidade de Lisboa ser uma “autoridade internacionalmente reconhecida” na educação.

O ministro explicou então que a nomeação de Sampaio da Nóvoa para embaixador da UNESCO dava continuidade “à tradição portuguesa” de apenas em casos muitos raros designar para o cargo de embaixadores personalidades que não são diplomatas. Pela UNESCO passaram “embaixadores ditos políticos” como Maria de Lourdes Pintasilgo, José Augusto Seabra, Manuel Maria Carrilho, recordou então Santos Silva.

Sampaio da Nóvoa ficou em segundo lugar nas presidenciais de 2016, que elegeram Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República.

Abolição da pena de morte na Guiné Equatorial está para muito breve, diz embaixador

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Tito Mba Ada afirma que o novo Código Penal, que vai substituir aquele que vigora desde o tempo colonial, já se encontra em discussões na Câmara de Deputados.

O embaixador da Guiné Equatorial em Lisboa afirmou esta terça-feira que o seu país vai finalizar “muito em breve” o novo Código Penal, eliminando a pena de morte, mas alertou que o processo deve ser feito com calma.

A abolição da pena de morte do ordenamento jurídico é um dos compromissos assumidos pela Guiné Equatorial aquando da adesão à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) como membro de pleno direito, em Julho de 2014, na cimeira de Díli. Sete anos depois, esse passo continua por cumprir.

Em entrevista à Lusa, o embaixador equato-guineense em Lisboa e junto da CPLP, Tito Mba Ada, afirmou que a Câmara de Deputados tem, para debate e votação, o novo Código Penal, que vai substituir o documento em vigor, datado de 1963, quando o país ainda era uma colónia de Espanha.

“O texto do projecto será encaminhado para segunda leitura no Senado e será depois promulgado pelo Presidente da República. Este é um processo que não pode ser apressado e que terá muito em breve a sua esperada conclusão”, disse o diplomata.

Instado a definir um prazo para esta aprovação, que tem sido sucessivamente adiada, Mba Ada reiterou que será “muito em breve”.

“A Guiné Equatorial é um país com muito respeito pelos direitos humanos”, sublinhou, afirmando que ainda antes da adesão como membro efectivo – a Guiné Equatorial era observador associado desde 2006 – o país já aplicava amnistias e indultos aos condenados à pena capital.

O embaixador reiterou que o país introduziu uma moratória sobre a pena de morte “no dia seguinte ao da adesão” e “já não se pratica a pena de morte na Guiné Equatorial”.

Sobre outro compromisso, a introdução da língua portuguesa no país, onde a população fala essencialmente o espanhol e outros idiomas locais, Tito Mba Ada também apontou progressos, como a introdução de programas em português na televisão nacional, cursos de formação para funcionários públicos ou cursos básicos à população, e adiantou que estão previstas para este ano novas acções de formação.

“Desde a integração da Guiné Equatorial na CPLP, o país tem tido um percurso positivo e o continuado apoio dos Estados-membros tem contribuído para a nossa plena integração e manutenção dos valores que norteiam esta comunidade”, ressalvou.

“Estamos contentes com os passos dados no nosso compromisso perante a CPLP, mas igualmente a Guiné Equatorial tem cumprido os compromissos assumidos com a integração na CPLP e está pronta a assumir novos desafios”, acrescentou.

Instado a comentar declarações recentes do chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, que detém actualmente a presidência rotativa da organização, e que afirmou que gostaria de ver “um progresso político de forma mais rápida e clara” na Guiné Equatorial, o embaixador salientou antes palavras de incentivo.

“O Presidente de Cabo Verde acaba de realizar uma visita de Estado ao meu país. Eu acompanhei o próprio e manifestou a sua admiração pelo trabalho que se está a fazer. Expressou a sua satisfação, encorajou ainda, ficou surpreendido e saiu contente da Guiné Equatorial”, comentou.